Vamos conversar sobre um assunto que muitos acreditam não estar relacionado, mas fazem parte da vida de todo mundo: saúde mental e sexo. A mente humana é capaz de influenciar em diversas situações que causam efeitos físicos no corpo, alguns afetam diretamente a vida sexual.
Um dia ruim pode fazer com que um homem não consiga uma ereção, como também pode fazer com que a mulher não tenha lubrificação. Entretanto, uma preocupação constante e específica sobre sexo pode se transformar em um distúrbio sexual. O vaginismo e ejaculação precoce são os maiores exemplos da influência e relação da saúde mental e sexo.
Para os homens, as preocupações que relacionam saúde mental e sexo têm bastante a ver como a imagem do “machão”. Eles crescem com a ideia de que devem ser muito sexuais, ter pênis grande e que não podem cometer erros.
Assim, ao se perceber com alguma característica contrária do que acredita ser a ideal, o homem começa a duvidar de si mesmo, da sua capacidade de satisfazer sua parceira e capacidades sexuais no geral. Esses pensamentos criam uma bolo de neve que podem acarretar em dificuldades para manter uma ereção, ejaculação precoce ou dificuldade para alcançar o orgasmo.
Com as mulheres, a situação é parecida, mas tem motivos totalmente diferentes.
Até hoje a mulher é muito julgada por sua vida sexual. A história construiu uma narrativa na qual elas devem ser recatadas e “guardarem” seu bem mais precioso, que seria seu corpo. Dessa forma, as mulheres precisam esperar por alguém especial, por determinadas circunstâncias como o casamento e não devem ultrapassar limites que as tornem “vulgares”.
A religião e o machismo tem um grande papel nessa construção, e mesmo aquelas que não são religiosas sentem dificuldade em alcançar sua liberdade sexual. O resultado é falta de conhecimento do próprio corpo, sentimento de culpa durante e após relações sexuais, e até doenças como o vaginismo.
Sem conseguir relaxar durante o sexo, é praticamente impossível que essa mulher alcance o orgasmo. As amarras mentais impedem que ela viva seu prazer de forma livre. E isso tende a se tornar um problema generalizado em sua vida.
Para entender e superar as situações causadas pela relação saúde mental e sexo, é preciso primeiro aceitar que o problema existe. Como tratar algo que não é aceito como problema?
Depois desse primeiro passo, conhecer o próprio corpo é essencial. Pode parecer brincadeira, mas a masturbação é fundamental para descobrir o que você gosta, o que não gosta e como quer ser tocado. Aprender a fazer sozinho vai melhorar e muito a vida sexual a dois.
Agora, converse com outras pessoas sobre isso. Amigos, parentes mais mente aberta, ou até em fóruns anônimos na internet. Assim você vai descobrir que existe gosto para todo tipo de corpo e que transar bem não tem nada a ver com a sua aparência ou com tamanho.
Caso ainda se sinta inseguro ou apresente problemas mais sérios, procure um profissional. Sexo é saúde!
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