Ser uma travesti brasileira é conhecer o melhor e o pior da vida. Enquanto o Brasil é o país que mais busca conteúdo pornográfico envolvendo transexuais, também é o que mais mata no mundo inteiro. Uma grande parte das travestis e transexuais buscam o trabalho sexual como única opção muitas vezes, já que a sociedade ainda reluta em dar oportunidade para essas mulheres.
Fonte: Reprodução/pornpics.comEnquanto ainda rola bastante desvalorização aqui no país, no exterior essas profissionais são valorizadas. Embora existam atrizes de sucesso no pornô brasileiro, ir para outros países trabalhar é o sonho da maioria, que sabem que o faturamento e o tratamento serão muito melhores.
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Uma das travestis mais famosas do pornô foi Patrícia Araújo, falecida recentemente. A atriz teve um início de vida bastante difícil até chegar a transição e por conta de sua grande beleza, ela acabou trabalhando no mundo dos filmes adultos. Ela chegou a gravar vários filmes no exterior com atrizes famosas do pornô. Além de trabalhar no pornô, ela foi convidada para trabalhar na televisão, participando de filmes e novelas. Sem dúvida, uma travesti brasileira que faz muita falta.
Patrícia Araújo com seus 37 anos / Foto reprodução facebook
Esse tipo de atitude abre as portas para que outras surjam e conquistem seu lugar ao sol. Hoje em dia temos travestis atuantes na política, na educação e em Holywood. Hoje vamos mostrar um pouco de como é a vida de uma travesti que trabalha no ramo pornográfico.
Muitas atrizes revelam a dificuldade de faturar bem em filmes trans. A média de cachê para elas já foi bastante generosa, no entanto, hoje em dia com as vendas de DVDs extremamente escassas, essas profissionais se veem recebendo na faixa de R$ 500 por trabalho, enquanto uma atriz heterossexual recebe entre R$ 800 e R$ 1000.
Pode ser surpreendente para alguns que essas atrizes que muitas vezes são desconhecidas aqui no Brasil, fazem um tremendo sucesso lá fora. Alguns sites adultos como Redtube, Xvideos e Pornhub, mostram que a categoria shemale é uma das mais acessadas, com a possibilidade de busca ser de 89%, um número bastante elevado.
Muitas travestis são famosas na internet, com gente de outros continentes curtindo os vídeos dessas bonecas maravilhosas. Muitas contam como é gratificante ver gente dos Estados Unidos e até do Japão tomando conhecimento dos seus trabalhos.
O tempo de carreira de uma travesti no ramo pornográfico é muito curto. Grande parte dessas profissionais desistem nos primeiros 6 meses de profissão. As que continuam fazendo vídeos, podem ficar entre 2 até 4 anos, dependendo da sorte que tenham. Ainda assim, essas bonecas continuam na prostituição para complementar a renda.
Embora os ganhos estejam em baixa hoje em dia, muitas travestis optam por continuarem no pornô como uma vitrine para mostrar seu trabalho. Existem muitas com mais de 100 milhões de visualizações em seus canais nos sites eróticos, o que alavanca e muito o número de clientes.
Esse termo é utilizado para definir os amantes de travestis. Muitos homens pagam caro para ter acesso exclusivo aos materiais dessas beldades. Muitas ganham dinheiro trabalhando como camgirls e fazendo vídeos de sexo somente para os que assinam seus serviços. Essa é a nova forma de ser uma atriz pornô transsexual em tempos de internet.
Ser uma atriz pornô travesti brasileira não é nada fácil para a maioria dessas profissionais, no entanto, elas possuem vários fãs cativos, que estão sempre esperando a oportunidade de ver mais uma cena de sexo ou ter contato com essas mulheres, o que é bastante gratificante para elas.
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